Kellyanne Conway, conselheira da Casa Branca, admitiu nesta segunda-feira, 13, não ter qualquer tipo de prova de que o presidente Donald Trump tenha sido alvo de escutas telefônicas por parte de Barack Obama, como denunciou Trump na semana passada pelo Twitter.
Em comunicado ao canal ABC News, a conselheira afirmou que a investigação no Congresso é justamente pela falta de provas.
Nesta segunda, Conway preferiu voltar atrás, e alegou que sua fala sobre técnicas de espionagem (que podem ser feitas até por meio de aparelhos de micro-ondas) se referia a técnicas gerais de espionagem e não ao caso específico entre Trump e Obama.
No dia 4 de março, Trump lançou a denúncia sobre escutas telefônicas feitas em seu escritório na Trump Tower em Nova York durante a campanha eleitoral. Desde então, a Casa Branca se encontra sob forte pressão para que apresente provas.
No início do mês, Trump pediu ao Congresso que investigue grampo em seus telefonemas durante a campanha eleitoral de 2016 "com potencial motivação política".
O porta-voz de Obama, Kevin Lewis, rebateu a acusação imediatamente.
"Nem o presidente Obama nem nenhum funcionário da Casa Branca ordenaram espionar qualquer cidadão americano", afirmou Lewis, em nota à imprensa.
Com informações da Reuters.