O número de mulheres que decidiram levar adiante a gravidez após solicitar um aborto legal no Uruguai cresceu 30% em 2014 se comparado ao ano anterior, conforme relatório anual do Ministério da Saúde (MSP), divulgado no último fim de semana.
O total de abortos legais concretizados subiu 20%, com “8.500 interrupções voluntárias da gravidez”, mais do que no mesmo período de acordo com o comunicado. O ministério justifica que se trata de uma relação de 12 para cada 1.000 “mulheres entre 15 e 45 anos, sendo porcentagens que estão abaixo dos níveis internacionais que se conhecem, como, por exemplo, nos países nórdicos”. Os resultados do relatório também dão conta de que 18% das mulheres que buscam o procedimento correspondem a menores de 20 anos. Nesse sentido, o governo contrapõe que “uma a cada cinco adolescentes no Uruguai é mãe”.
Os dados foram coletados entre dezembro de 2013 e novembro de 2014. A lei de interrupção voluntária da gravidez está em vigor no país desde o final de 2012.
Na América Latina, além de no Uruguai, o aborto só é amparado pelo sistema de saúde na capital mexicana, em Cuba, Guiana e Porto Rico. As informações são da agência “EFE”.
