Ao que parece, uma ofensiva marcou esta semana o início da aplicação em grande escala da ordem executiva do presidente Donald Trump, assinada em 26 de janeiro, destinada a deportar cerca de 11 milhões de imigrantes ilegais, inclusive 3 milhões, supostamente com antecedentes criminais.
Nos últimos dias, agentes federais invadiram casas e locais de trabalho em Atlanta, Chicago, Nova York, Los Angeles e também em algumas cidades da Carolina do Norte e da Carolina do Sul, em busca de imigrantes sem documentos. Como resultado das incursões, centenas de indocumentados foram presos.
Gillian Christensen, porta-voz do Departamento de Segurança Interna, o órgão norte-americano que supervisiona os setores de imigração e de alfândega - disse que a ofensiva, que começou na segunda-feira, 6, e terminou sexta-feira, 10, prendeu imigrantes sem documentos provenientes de 12 países latino-americanos.
"Estamos falando de pessoas que são ameaças à segurança pública ou uma ameaça à integridade do sistema de imigração", enfatizou. Segundo ela, a maioria dos presos eram criminosos sérios, incluindo alguns que haviam sido condenados por assassinato e violência doméstica .
Ativistas que combatem a repressão a imigrantes, porém, afirmam que as prisões não se resumiram a criminosos. Disseram que a ação das autoridades envolveu ainda uma área bem maior do que a divulgada, uma vez que cidades dos estados da Flórida, Kansas, Texas e Virgínia também registraram prisões.
Com informações do Washington Post.